A infecção por Helicobacter pylori, um tipo de bactéria, é a causa mais comum de gastrite e úlcera péptica em todo o mundo. Segundo dados estatísticos brasileiros, a prevalência é de que 70% da população esteja infectada. Ela desenvolve-se na camada mucosa, local em que encontra-se menos exposta ao suco altamente ácido produzido pelo estômago. Além disso, o H. pylori produz amônia, que ajuda a protegê-la do ácido gástrico e lhe permite romper e penetrar a camada mucosa.
Praticamente todas as pessoas com infecção pelo H. pylori apresentam inflamação gástrica (gastrite), que pode afetar todo o estômago ou apenas sua parte distal (antro). Às vezes, a infecção pode causar gastrite erosiva e até mesmo uma úlcera no estômago. A infecção (por longo prazo) é um fator de risco para o câncer de estômago.
Transmissão:
Através da saliva ou do contato oral com água e alimentos contaminados.
Sintomas:
É muito comum que a infecção por esta bactéria não cause qualquer tipo de sintoma. Entretanto, quando apresenta, são os dispépticos:
- dor epigástrica;
- azia (queimação);
- náusea/vômito;
- plenitude gástrica (estufamento)
- lentidão do esvaziamento gástrico.
Diagnóstico:
- Endoscopia Digestiva Alta com biópsia gástrica
- Teste respiratório com Uréia 13C
Tratamento:
É feito com a associação de Inibidores da Bomba de Prótons (esomeprazol, omeprazol, pantoprazol, ou demais) e antibióticos. O esquema de tratamento escolhido pode não ter sido adequado (resistência bacteriana), sendo necessário um novo tratamento, com outra classe de antibióticos. A única maneira de saber a eficácia do tratamento seria através da repetição de um dos exames diagnósticos.
Para maiores informações, agende uma consulta com o Dr. Luiz.